http://www.ese.ipp.pt/servicos/index_naid.html
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
http://elearning.uminho.pt/bbcswebdav/pid-439982-dt-content-rid-673658_1/xid-673658_1
Investigação-atitudes pais face à inclusão
http://elearning.uminho.pt/bbcswebdav/pid-439983-dt-content-rid-673659_1/xid-673659_1
Artigo sobre o impacto das DAE na família
http://www.youtube.com/watch?v=3_RvGYkUhEk
A COR DO PARAÍSO
Sinopse:
O cinema tende a pintar protagonistas cegos como figuras de temperamento sereno, geralmente dotadas de algum dom que os diferencia do resto. "The Colour of Paradise" năo foge à regra. Extremamente tocante, porém em nenhum momento piegas, o último trabalho do director iraniano, Majid Majidi, depois de seu estrondoso sucesso com "Filhos do Paraíso", destaca-se por extrair o que há de melhor na linguagem cinemática, sem precisar recorrer a grandes astros Hollywoodianos ou fazer uso de qualquer tipo de efeito especial. Em outras palavras, a magia de "The Colour of Paradise" está na simplicidade do seu enredo e técnica de filmagem e, também, na fabulosa interpretação de Mohsen Ramezani como o cego Mohamed.
O filme começa com Mohamed - na escola especial para cegos onde estuda - esperando que o pai o venha buscar para as férias. A espera é longa, pois o pai, está relutante em levá-lo para casa, por pensar que o filho cego atrapalhará as suas pretensões de se casar de novo. Enquanto Mohamed espera pelo pai, presenciamos uma das cenas mais tocantes do filme: Mohamed é hipersensível a todos os tipos de sons. Quando ouve o canto de um pequeno pássaro debaixo das folhas de uma árvore e o miado de um gato faminto que se aproxima, ele atira uma pedra para afastar o gato e, com um tremendo esforço, encontra o pássaro, sobe à árvore e coloca-o de volta no ninho. Uma metáfora de seu próprio medo do abandono.
Majidi povoou o filme com metáforas assim. Todas cuidadosamente casadas com excelentes sequências de imagens, close-ups, iluminação e música de extremo bom gosto. A escolha de regiões rurais do Irăo para as locações foi extremamente feliz, pois, é através do forte contacto do rapazinho com a natureza que visualizamos o que se passa na sua cabeça e coração. O reencontro de Mohamed com as irmãs e avó e a sua luta para ser aceite e amado independentemente de sua cegueira, são tremendamente tocantes. O seu esforço, porém, não é suficiente. O pai leva-o para ser aprendiz numa carpintaria onde o dono também é cego.
Nas últimas cenas do filme, sob uma chuva torrencial, Mohamed cai a um riacho, quando uma frágil ponte em que atravessa no cavalo do pai desaba. A câmara de Majidi captura brilhantemente a hesitação, que transparece no olhar de Hashem: salvar o filho ou livrar-se daquilo que considera um "estorvo". Năo resta dúvida de que realizadores como Madji têm uma maneira incrivelmente sensível e peculiar de mostrar as vulnerabilidades humanas. Fonte: Multiply
A COR DO PARAÍSO
Título Original: Rang-e khoda/The Colour of Paradise
Ano: 1999
País: Irão
Realizador: Majid Majidi
Género: Drama
Actores: Mohsen Ramezani, Hosein Mahjoob
Duração: 86 minutos
Ano: 1999
País: Irão
Realizador: Majid Majidi
Género: Drama
Actores: Mohsen Ramezani, Hosein Mahjoob
Duração: 86 minutos
Sinopse:
O cinema tende a pintar protagonistas cegos como figuras de temperamento sereno, geralmente dotadas de algum dom que os diferencia do resto. "The Colour of Paradise" năo foge à regra. Extremamente tocante, porém em nenhum momento piegas, o último trabalho do director iraniano, Majid Majidi, depois de seu estrondoso sucesso com "Filhos do Paraíso", destaca-se por extrair o que há de melhor na linguagem cinemática, sem precisar recorrer a grandes astros Hollywoodianos ou fazer uso de qualquer tipo de efeito especial. Em outras palavras, a magia de "The Colour of Paradise" está na simplicidade do seu enredo e técnica de filmagem e, também, na fabulosa interpretação de Mohsen Ramezani como o cego Mohamed.
O filme começa com Mohamed - na escola especial para cegos onde estuda - esperando que o pai o venha buscar para as férias. A espera é longa, pois o pai, está relutante em levá-lo para casa, por pensar que o filho cego atrapalhará as suas pretensões de se casar de novo. Enquanto Mohamed espera pelo pai, presenciamos uma das cenas mais tocantes do filme: Mohamed é hipersensível a todos os tipos de sons. Quando ouve o canto de um pequeno pássaro debaixo das folhas de uma árvore e o miado de um gato faminto que se aproxima, ele atira uma pedra para afastar o gato e, com um tremendo esforço, encontra o pássaro, sobe à árvore e coloca-o de volta no ninho. Uma metáfora de seu próprio medo do abandono.
Majidi povoou o filme com metáforas assim. Todas cuidadosamente casadas com excelentes sequências de imagens, close-ups, iluminação e música de extremo bom gosto. A escolha de regiões rurais do Irăo para as locações foi extremamente feliz, pois, é através do forte contacto do rapazinho com a natureza que visualizamos o que se passa na sua cabeça e coração. O reencontro de Mohamed com as irmãs e avó e a sua luta para ser aceite e amado independentemente de sua cegueira, são tremendamente tocantes. O seu esforço, porém, não é suficiente. O pai leva-o para ser aprendiz numa carpintaria onde o dono também é cego.
Nas últimas cenas do filme, sob uma chuva torrencial, Mohamed cai a um riacho, quando uma frágil ponte em que atravessa no cavalo do pai desaba. A câmara de Majidi captura brilhantemente a hesitação, que transparece no olhar de Hashem: salvar o filho ou livrar-se daquilo que considera um "estorvo". Năo resta dúvida de que realizadores como Madji têm uma maneira incrivelmente sensível e peculiar de mostrar as vulnerabilidades humanas. Fonte: Multiply
O termo "produtos de apoio" substitui o termo de "ajudas técnicas"
segundo a classificação da norma internacional ISO 9999:2007
segundo a classificação da norma internacional ISO 9999:2007
Ajudas técnicas - O que são?
"Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamentos, instrumentos, tecnologia e software), especialmente produzido ou geralmente disponível, para prevenir, compensar, monitorizar, aliviar ou neutralizar as incapacidades, limitações das actividades e restrições na participação" (Norma ISO 9999:2007).
Os produtos de apoio podem ser utensílios simples ou complexos que podem envolver alta tecnologia, nomeadamente electrónica, informática ou telemática.
Exemplos de ajudas/produtos de apoio são:
Exemplos de ajudas/produtos de apoio são:
- Cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas,
- Almofadas para prevenir úlceras de pressão, colchões ortopédicos, camas articuladas,
- Materiais e equipamentos para a alimentação (garfos, colheres, pratos, copos adaptados),
- Materiais e equipamentos para o vestuário (pinças, ganchos, luvas de protecção, vestuário apropriado),
- Materiais e equipamentos para a higiene (barras de apoio, assentos de banheira, cadeiras e bancos para o banho, banheiras, material anti-derrapante),
- Materiais e equipamentos para a comunicação (canetas adaptadas, computadores, tabelas de comunicação, dispositivos para virar folhas, amplificadores de som, telefones),
- Adaptações para carros (assentos e almofadas especiais, adaptações personalizadas para entrar e sair do carro, adaptações para os comandos do carro),
- Elevadores de transferência,
- Próteses (sistemas que substituem partes do corpo ausentes),
- Ortóteses (sistemas de correcção e posicionamento do corpo), etc.
A quem se destinam?
Os produtos de apoio destinam-se a todas as pessoas com deficiência ou incapacidade, aos idosos ou, aos que de forma permanente ou temporária, necessitam de as utilizar para uma melhor funcionalidade no seu dia-a-dia, de forma mais rápida, adaptada e com economia de esforço. São meios indispensáveis para a funcionalidade e integração das pessoas com incapacidade ou deficiência.
Os produtos de apoio são utilizados ou colocados pelo próprio ou com a ajuda de terceiros (técnicos ou familiares) tendo como objectivo uma maior Funcionalidade.
O que é uma Pessoa com deficiência?
Pessoa com deficiência é aquela que, por motivo de perda ou anomalia, congénita ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, anomalia, congénita ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas, apresente dificuldades específicas susceptíveis de, em conjugação com os factores do meio, lhe limitar ou dificultar a actividade e a participação em condições de igualdade com as demais pessoas.
Como se classificam os produtos de apoio?
Os produtos de apoio são classificadas e reunidos por classes, subclasses e divisões, de acordo com as relações entre si e com regras definidas.
Segundo a classificação ISO 9999:2007, os produtos de apoio dividem-se em várias classes:
- 04 - Produtos de apoio para tratamento clínico individual
- 05 - Produtos de apoio para treino de competências
- 06 - Ortóteses e próteses
- 09 - Produtos de apoio para cuidados pessoais e protecção
- 12 - Produtos de apoio para mobilidade pessoal
- 15 - Produtos de apoio para actividades domésticas
- 18 - Mobiliário e adaptações para habitação e outros edifícios
- 22 - Produtos de apoio para comunicação e informação
- 24 - Produtos de apoio para manuseamento de objectos e dispositivos
- 27 - Produtos de apoio para melhoria do ambiente, máquinas e ferramentas
- 30 - Produtos de apoio para actividades recreativas
Esta classificação consiste em três níveis hierárquicos (classes, sub classes e divisões) e os códigos de cada um correspondem a um par de dígitos (6 dígitos no total). A terminologia adoptada na Norma ISO 9999:2007 é a utilizada na Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF).
Como deve ser realizada a escolha dos produtos de apoio?
Escolher um produto de apoio é um processo que deve ser feito de uma forma cuidada, reflectida e rigorosa. Deve ser feita uma avaliação, com a presença da pessoa com necessidades especiais, pelos técnicos ou médicos especialistas.
Sendo os produtos de apoio, os recursos disponíveis para uma maior funcionalidade, devem ser adequados a cada situação, e indicados quais os cuidados de manutenção a ter com cada um (se possível, deve ser feita uma revisão periódica).
Todos estes materiais devem ser seguros, resistentes, duráveis e esteticamente aceitáveis pelo próprio e pelos seus familiares. O utilizador deverá informar-se junto dos técnicos e dos fornecedores qual a melhor solução em termos económicos, valorizando o binómio custo/eficácia.
Sendo os produtos de apoio, os recursos disponíveis para uma maior funcionalidade, devem ser adequados a cada situação, e indicados quais os cuidados de manutenção a ter com cada um (se possível, deve ser feita uma revisão periódica).
Todos estes materiais devem ser seguros, resistentes, duráveis e esteticamente aceitáveis pelo próprio e pelos seus familiares. O utilizador deverá informar-se junto dos técnicos e dos fornecedores qual a melhor solução em termos económicos, valorizando o binómio custo/eficácia.
Quem financia os produtos de apoio?
Os produtos de apoio são prescritos, atribuídos e financiados no âmbito da reabilitação médico funcional, através do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou de outros subsistemas de Saúde.
Por exemplo, se uma pessoa estiver internada num hospital e necessitar de produtos de apoio, deverá ser o próprio hospital a fornecer o material e equipamento necessários à sua reabilitação e integração. Nessa altura, o médico juntamente com a equipa técnica prescreve o produto adequado e deverá ser realizado o ensino para que a pessoa se adapte e aprenda a utilizá-lo da melhor forma.
A partir da década de 90, foi criado um sistema complementar, o Sistema Supletivo de Financiamento de Ajudas Técnicas, cuja filosofia principal assenta na dotação financeira de entidades prestadoras de serviços de saúde, reabilitação, formação profissional e emprego, e de solidariedade social. Este Sistema abrange as áreas da saúde, da acção social, da formação profissional e do emprego.
Para tal, todos os anos, é publicado em "Diário da República", um Despacho Conjunto dos Ministério da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social, que define os montantes a atribuir anualmente pelas diversas entidades. Posteriormente é publicado, um Despacho Regulamentar, assinado pelo Director do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., onde são identificadas as diversas entidades, organismos e instituições que fazem parte do Sistema e os montantes atribuídos a cada um (Despacho nº2027/2010, de 29 de Janeiro).
Por exemplo, se uma pessoa estiver internada num hospital e necessitar de produtos de apoio, deverá ser o próprio hospital a fornecer o material e equipamento necessários à sua reabilitação e integração. Nessa altura, o médico juntamente com a equipa técnica prescreve o produto adequado e deverá ser realizado o ensino para que a pessoa se adapte e aprenda a utilizá-lo da melhor forma.
A partir da década de 90, foi criado um sistema complementar, o Sistema Supletivo de Financiamento de Ajudas Técnicas, cuja filosofia principal assenta na dotação financeira de entidades prestadoras de serviços de saúde, reabilitação, formação profissional e emprego, e de solidariedade social. Este Sistema abrange as áreas da saúde, da acção social, da formação profissional e do emprego.
Para tal, todos os anos, é publicado em "Diário da República", um Despacho Conjunto dos Ministério da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social, que define os montantes a atribuir anualmente pelas diversas entidades. Posteriormente é publicado, um Despacho Regulamentar, assinado pelo Director do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., onde são identificadas as diversas entidades, organismos e instituições que fazem parte do Sistema e os montantes atribuídos a cada um (Despacho nº2027/2010, de 29 de Janeiro).
Integram este Sistema as seguintes entidades e serviços:
- Centros Distritais do Instituto da Segurança Social, I. P.;
- Hospitais e Centros Especializados;
- Centros de Reabilitação Profissional e Centros de Emprego
Há entidades só prescritoras (Centros Especializados e Centros de Reabilitação Profissional), outras prescritoras e financiadoras (Hospitais) e, outras apenasfinanciadoras (Centros Distritais do Instituto da Segurança Social, I. P. e os Centros de Emprego).
Os produtos de apoio para a educação são atribuídas pelo Ministério da Educação (que não intervém neste Sistema Supletivo), através dos Apoios Educativos e Centros de Recursos das Escolas.
Nas Universidades, a atribuição de produtos de apoio depende da forma como cada uma está organizada. Há Universidades que já têm, por exemplo, centros de apoio aos estudantes com deficiência ou incapacidade.
Ainda, para além do Sistema Supletivo, há outras entidades que podem, a título excepcional ou pontual, atribuir e financiar os Produtos de Apoio, nomeadamente as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, a Cruz Vermelha e certas Associações que não constam do Despacho Regulamentar.
Nas Universidades, a atribuição de produtos de apoio depende da forma como cada uma está organizada. Há Universidades que já têm, por exemplo, centros de apoio aos estudantes com deficiência ou incapacidade.
Ainda, para além do Sistema Supletivo, há outras entidades que podem, a título excepcional ou pontual, atribuir e financiar os Produtos de Apoio, nomeadamente as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, a Cruz Vermelha e certas Associações que não constam do Despacho Regulamentar.
No Sistema Supletivo, a prescrição médica para o financiamento dos produtos de apoio é obrigatória?
Para desencadear qualquer processo de atribuição e financiamento de Produtos de Apoio é sempre necessário uma prescrição médica. É o médico e a equipa do hospital da rede hospitalar que consta do Despacho anual do Director do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., que na consulta externa, prescreve o produto adequada à situação.
É importante salientar que os Produtos de Apoio colocados através de intervenção cirúrgica não são abrangidos pelo orçamento do Sistema Supletivo.
Quais os níveis de prescrição e quais são as entidades prescritoras de produtos de apoio?
Consoante o tipo e complexidade do produto de apoio assim lhes é atribuído um nível de prescrição.
Assim, as prescrições são de nível 1, 2 ou 3.
- De nível 1, quer dizer que os médicos dos Centros de Saúde e dos Hospitais do nível 1 têm competência para as prescrever;
- de nível 2, são os médicos dos Hospitais Distritais e, finalmente,
- de nível 3, são os médicos dos Hospitais Centrais e Centros Especializados com Equipa de Reabilitação constituída por médico e pessoal técnico, de acordo com a especialidade da deficiência.
Em qualquer dos níveis de prescrição, o médico que a realiza, deveria responsabilizar-se pelo material e equipamento a fornecer, bem como proceder ao controlo do material no acto da entrega. Certos desfasamentos temporais entre o momento da prescrição e a atribuição dos produtos de apoio, deveriam ser controlados para evitar os problemas da desadequação dos mesmos.
Quais os procedimentos necessários para que os produtos de apoio sejam financiados?
◘ Instituições hospitalares - Preenchimento correcto, pelo médico, da ficha de prescrição (Anexo V do Despacho nº 2027/2010, de 29 de Janeiro)
◘ Centros Distritais do Instituto da Segurança Social - os Centros Distritais devem no processo de instrução de candidatura, obedecer às seguintes condições:
◘ Centros Distritais do Instituto da Segurança Social - os Centros Distritais devem no processo de instrução de candidatura, obedecer às seguintes condições:
- Preenchimento correcto da ficha de prescrição obrigatoriamente incluindo: fotocópia legível do bilhete de identidade e três (3) orçamentos distintos para aquisição da ajuda técnica, actualizados e datados referentes ao ano do pedido;
- A análise do processo será sujeita à verificação da necessidade e/ou impacto que a ajuda técnica/produto de apoio terá para o requerente/candidato, no contexto da sua vida quotidiana
- Anexo VI do Despacho nº 2027/2010, de 29 de Janeiro.
◘ IEFP, I.P. - o financiamento dos produtos de apoio indispensáveis ao acesso e frequência da formação profissional e/ou para o acesso, manutenção ou progressão no emprego efectua-se através dos centros de emprego do IEFP, I.P., do Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão e de um conjunto de entidades privadas através dos seus centros de reabilitação profissional credenciados
As fichas de prescrição dos produtos de apoio (Anexo VII do Despacho nº2027/2010, de 29 de Janeiro) são de carácter obrigatório e serão distribuídas às entidades intervenientes no sistema, após prévia solicitação
Cada organismo tem regras para constituir os seus processos de atribuição e financiamento de produtos de apoio.
Quais os documentos necessários para constituir um processo para financiamento das Ajudas Técnicas?No caso de a prescrição ser efectuada num Centro de Saúde ou em Centro Especializado, apresentar no Centro Distrital de Segurança Social (CDSS) da área da residência:
- Prescrição médica preenchida pelos serviços prescritores de acordo com o nível de prescrição estabelecidos contendo,
- Código I.S.O,
- Identificação do serviço prescritor (carimbo ou vinheta),
- Identificação do médico (carimbo ou vinheta),
- Data da prescrição,
- Número do cartão do sistema ou sub-sistema de saúde e identificação do sistema.
- Três orçamentos, actualizados e datados ou justificação da impossibilidade da sua apresentação feita pelo serviço remetente.
- Identificação (de acordo com o Bilhete de Identidade) e endereço completo da pessoa a quem deve ser paga a ajuda técnica e, ainda, a explicitação da sua relação com o beneficiário.
Que cuidados deve ter o utilizador?
- O futuro utilizador do produto de apoio não se deve precipitar na aceitação ou compra dos materiais.
- Deve escutar a opinião ou sugestão do técnico, da equipa, dos familiares ou dos amigos e não deve decidir sozinho.
- Deve saber utilizar e funcionar eficazmente com o produto de apoio. Deve sentir-se confortável, seguro e o mais funcional possível.
- Deve tratar com cuidado o seu produto de apoio, para que o mesmo se mantenha em boas condições, durante bastante tempo.
- Caso já não necessite do produto de apoio que utilizava e esta esteja em bom estado de conservação, deve devolvê-lo à entidade que lho forneceu.
- Este organismo poderá vir a aproveitá-lo para outra pessoa necessitada e assim estará a contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas que estão agora com uma situação idêntica à sua, no passado.
Que normas de conduta devem orientar os técnicos que acompanham a prescrição e financiamento do produto de apoio?
Informar e encaminhar correctamente a pessoa que solicita ajuda. Nos casos de material e equipamento complexo são necessárias equipas com pessoal técnico especializado, para melhor acompanhar as situações. A troca e a partilha de opiniões, será benéfica.
As informações devem ser repetidas as vezes que forem necessárias. Todos os utilizadores têm direito à informação objectiva e adequada ao seu perfil cultural.
A avaliação e o treino com os produtos de apoio deve ser sempre um processo individualizado e de acordo com as necessidades específicas de cada utilizador.
Seja flexível e adapte-se às várias pessoas e situações.
Deve haver o máximo respeito e responsabilidade pela pessoa que necessita das suas orientações.
Ao seleccionar um produto de apoio, escute a opinião dos utilizadores. Explique, paciente e coerentemente, porque optou por aquele Produto de Apoio e não por qualquer outro.
A avaliação e o treino com os produtos de apoio deve ser sempre um processo individualizado e de acordo com as necessidades específicas de cada utilizador.
Seja flexível e adapte-se às várias pessoas e situações.
Deve haver o máximo respeito e responsabilidade pela pessoa que necessita das suas orientações.
Ao seleccionar um produto de apoio, escute a opinião dos utilizadores. Explique, paciente e coerentemente, porque optou por aquele Produto de Apoio e não por qualquer outro.
Procure ter, sempre, a informação actualizada sobre o Sistema de Financiamento destes produtos.
Consulte regularmente os sites:
ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA CEGA:
A educação especial caracteriza-se, sempre, por oferecer um atendimento um tanto padronizado aos indivíduos que reclamam atendimento a necessidades educativas especiais. Considerando-os todos como pessoas capazes de se desenvolverem através do concurso de teorias da aprendizagem comportamentalistas, fortaleceram-se os estigmas que rotulam cada deficiência.
Eixo Linguístico:Quem alfabetiza transmite os fundamentos básicos que estruturam uma determinada língua. Por isso, alguns princípios linguísticos precisam ser trabalhados com critério e competência.
É preciso refletir: o que é alfabetizar?
Sem sombra de dúvida, o período de alfabetização é aquele em que afloram os mais graves problemas verificados no correr do desenvolvimento mental da criança cega. Nessa fase, accionam-se esquemas interpretativos de fundamental importância; a ocorrência de falhas na construção das estruturas cognitivas durante as etapas evolutivas desse desenvolvimento trará ao alfabetizando graves dificuldades e irremediáveis fracassos.
Sabe-se, todavia, que o processo de aprendizagem de uma criança portadora de deficiência visual requer procedimento e recursos especializados. Para que seu crescimento global se efective, verdadeiramente, faz-se necessário que lhe sejam oferecidas muitas oportunidades de experiências, e inúmeras habilidades devem ser trabalhadas. Isto significa que uma criança cega deve ser educada sob a orientação de vários meios e exercícios de condicionamento. Este enfoque, antigo e superado, deve ser mudado.
A criança cega precisa ser percebida como um ser inteiro, dona dos seus pensamentos, e construtora, ainda que em condições peculiares, do seu próprio conhecimento. Vê-la como um produto de treinamentos milagrosos é uma distorção que exige uma revisão urgente. Em meio a diversas propostas educacionais, surge o construtivismo. Ao tentar compreendê-lo, buscam-se novos rumos para que se ampliem as probabilidades de sucesso na alfabetização de crianças cegas.
A importância do aprofundamento dessa procura liga-se à necessidade de inserir a educação de pessoas portadoras de deficiência visual a discussões educacionais mais amplas. A educação em si, bem sabemos, não é “especial”. Especiais, pode-se afirmar, são os procedimentos e recursos didáctico-pedagógicos.
O período de alfabetização suscita muito cuidado e impõe esmerado preparo aos professores. As dificuldades e os frequentes fracassos dos educandos nessa fase escolar exigem uma mudança de atitude, e a tentativa na procura de outros caminhos.
A escola precisa dinamizar sua atuação, os educadores precisam acreditar no seu ofício, a criança precisa ser levada a descobrir o seu verdadeiro papel no processo ensino-aprendizagem. A educação, como elemento transformador, precisa provocar a participação e a interacção entre escola, educadores e educandos.
Assim, a validade dessa discussão prende-se ao fato de que é necessário compreender o processo de aprendizagem de uma criança cega: apreendendo passo a passo suas descobertas, promovendo seu desenvolvimento como um indivíduo capaz de crescer e realizar-se a despeito da deficiência que carrega.
Novas concepções aparecem para que os alfabetizadores possam reflectir. São princípios a serem analisados e não soluções apontadas, modelos experimentados ou aprovados. No entanto, é preciso levantar tais questões e procurar uma nova pedagogia que atenda os anseios do homem desse final de milénio. A educação espelha a ideologia de seu tempo, e caminha para o século XXI. Não é mais possível deixar uma criança cega à margem do seu próprio crescimento, fora do momento histórico em que vive. Ela tem de tomar consciência de si mesma, de suas reais possibilidades. Como qualquer outra criança, deverá perceber que constrói seu conhecimento, interpreta e reinterpreta a realidade que a rodeia, e cria e recria as coisas do seu mundo infantil.
O construtivismo vem como um novo caminho, uma fonte de análise para que os educadores repensem profundamente as práticas pedagógicas.
É imprescindível examinar essas questões. Tendo em vista os grandes problemas verificados durante o processo de alfabetização de crianças cegas, é importante que os alfabetizadores revejam a relação com seus alunos, reflictam sobre suas metas de ensino, despertem para objectivos claros e bem definidos, a fim de que a acção educativa esteja, realmente, em consonância com as necessidades do educando.
É um momento em que alfabetizandos e alfabetizadores se debatem em meio a múltiplas dúvidas e enormes tropeços. É um período de desafios e de descobertas imprevisíveis, tanto nos aspectos negativos quanto nos positivos. Por tais razões, é preciso que os professores que desejam dedicar-se a esse campo educacional tenham o preparo que se exige, para que os resultados obtidos sejam, na realidade, os mais proveitosos.
A esses profissionais fica a tarefa de estudarem os três eixos principais onde seus trabalhos devem estar apoiados, conforme demonstrados no quadro abaixo:
Eixo Linguístico:Quem alfabetiza transmite os fundamentos básicos que estruturam uma determinada língua. Por isso, alguns princípios linguísticos precisam ser trabalhados com critério e competência.
Eixo Social:Entende-se que a língua e a linguagem são dois instrumentos sociais. O homem fala e se comunica porque pertence a um determinado grupo social no qual se desenvolvem valores culturais específicos. A escrita é um objetivo socialmente estabelecido e a análise a respeito do assunto deve merecer destaque.
Eixo Construtivista:O construtivismo deverá ser estudado, como não poderia deixar de ser, a partir das pesquisas de Jean Piaget. A aquisição do conhecimento, ao correr das etapas evolutivas da criança, deverá constituir-se no alicerce dessa nova postura pedagógica. Os aspectos cognitivos da criança cega precisarão ser vistos e cotejados como os da criança vidente. Fazendo-se o confronto entre o processo do desenvolvimento mental de crianças videntes e de crianças cegas, pode-se estabelecer um paralelo de como se processa a aprendizagem dos dois grupos. Finalmente, é de suma importância verificar a aplicação do construtivismo e fazer o estudo comparativo entre as possibilidades, e, principalmente, o volume de oportunidades de aprendizagem entre crianças videntes e cegas.
À luz da linguística, da sociologia, da epistemologia e da psicologia genética deve-se buscar a explicação do fenómeno “alfabetização”, ampliando sua abordagem. Mesclando todas essas correntes do conhecimento humano, aos educadores é oferecida uma gama variada de saberes e pensamentos. Aquilata-se assim, a complexidade que envolve a educação especial.
Educar uma criança cega não é uma missão simples: é uma opção profissional imposta por uma grande vocação e deve estar baseada na consciência da responsabilidade de alguém que precisa investir no seu próprio trabalho, para que essa escola se transforme num desempenho digno que infunda respeito e credibilidade.
É preciso refletir: o que é alfabetizar?
Por que essa etapa, dentro do processo educacional, externaliza as mais profundas preocupações de educadores, psicólogos, cientistas sociais? Como envolver crianças, jovens e adultos nessa conquista? Tais perguntas poderiam juntar-se a outras mais, que no entanto, convergiriam para um único ponto: o indivíduo.
Fala-se de cidadania, justiça social, de liberdade e de democracia. Inscrevem-se nestas palavras conceitos concretos, ainda que complexos, que deverão ser os pilares onde a educação, em todos os níveis, necessita apoiar-se. Faz-se necessário estudar a problemática da alfabetização sob a inspiração dessas quatro vertentes. De forma contrária, a tarefa esvazia-se de conteúdos significativos, forja discussões inócuas, incrementa idéias distorcidas, gera uma visão superficial de assuntos tão relevantes.
A alfabetização passa pelo aprofundamento de vários factores que inserem o homem no “mundo das letras”.
O alfabetizado não é só aquele que reconhece sinais gráficos, aprende fonemas, mecaniza procedimentos de leitura e de escrita, e os alfabetizadores necessitam preparar-se e estar atentos à responsabilidade que lhes cabe. Alfabetizar é rasgar horizontes, abrir atalhos, apontar saídas, descobrir soluções, criar situações concretas e propor desafios. É fazer o educando trilhar o caminho do conhecimento formal, e levá-lo a apreender “o saber consciente”. Não se trata de uma mera linguagem metafórica, em cujo cerne repousam comparações de efeito literário: essas palavras guardam a justeza do exercício de uma verdade irrefutável.
O vislumbre de novas possibilidades provém da consciência; é essa consciência que deveria perpassar todas as coisas, que precisaria estar viva e clara na proposta de trabalho do professor alfabetizador. O fracasso escolar levanta questionamentos importantes e, então, aparecem inúmeros factores que procuram explicar tal fato. A abordagem desse problema é larga e pede diferentes instrumentos de interpretação. Dessa forma, a falência da educação revela-se em muitas frentes. O despreparo dos professores, a repetência e a evasão escolar apontam para uma realidade insustentável: desqualifica-se o ensino e amesquinha-se o homem.
É preciso ver o processo educacional como resultante da conjugação de acções recíprocas. Assim, o educando deixará de ser o dono das culpas absolutas, e o aprendiz um incapaz, detentor de todas as deficiências. É hora de investir num novo rumo, numa outra postura ante a educação. O período da alfabetização é responsável pelo insucesso de educandos e educadores. Essa barreira existe e tem de ser transposta.
O estudo de uma nova conduta filosófica, de uma nova diretriz educacional nesse campo, poderá servir de suporte para a implantação de uma outra linha pedagógica que favoreça o alfabetizando, fazendo-o sujeito e não objecto de sua aprendizagem, de forma a integrar-se em sua comunidade cultural, descobrindo o mundo que o cerca, decodificando os muitos contextos existentes, enfim, tornando-se um ser possuidor de senso crítico. É necessário promover o debate e accionar os mecanismos mobilizadores de uma acção participativa, criando instrumentos e fomentando recursos que ergam uma escola capaz de trabalhar o educando como um todo, pesquisando suas potencialidades e respeitando suas diferenças. A educação especial não pode afastar-se dessa nova visão, visto que as pessoas deficientes visuais precisam compartilhar, como quaisquer outras, da construção do seu saber.
Para tanto, devem ser criados ambientes educacionais ricos de estímulos e experiências, onde se promovam situações renovadas de aprendizagem. Constantes mudanças devem ser provocadas, propiciando atitudes criativas, estimulando atividades que favoreçam o desenvolvimento global de educandos cegos.
A educação deve estribar-se no mais sério propósito existente: a ascensão do ser humano. Compreendendo este propósito, o educador atenderá o seu papel e buscará exercê-lo com competência e visão crítica. A ação educativa impõe constantes transformações e procura novas tentativas. Através dos tempos, desde épocas mais remotas, o homem luta para aprender. Aprender no sentido mais amplo da palavra, o que passa pelo instinto de preservação (a sobrevivência), e alcança seu ápice no refinamento mais elevado do espírito.
Quando se fala em educação especial pensa-se logo em alunos “especiais”. Como se poderia entender o vocábulo “especiais”?
- Pessoas difíceis?
- Crianças problemáticas?
- Aprendizagem diferente?
Aquele que pretende ingressar nesse campo de ensino precisará saber que uma criança cega é um ser que se desenvolve, que constrói, que aprende. Entretanto, ela apresenta necessidades específicas que reclamam um atendimento especializado e basicamente dirigido a essas especialidades.
Uma criança não é mais ou menos capaz por ser cega. A cegueira não confere a ninguém nem qualidades menores nem potencialidades compensatórias. Seu crescimento efetivo dependerá exclusivamente das oportunidades que lhe forem dadas, da forma pela qual a sociedade a vê, da maneira como ela própria se aceita.
É de fundamental importância que o professor não veja nesta criança um aprendiz de segunda categoria, um educando treinável, cujo adestramento de certas áreas promoverá um desempenho educacional satisfatório.
Penetrando-se, mais profundamente, na teoria da construção do conhecimento de Jean Piaget, compreende-se que só a educação construtivista fornecerá dados concretos para que se cumpra, em essência, o desenvolvimento intelectual de uma criança cega.
Interagindo com os objetos, com o meio físico e com as pessoas, essa criança terá o seu crescimento mais facilitado e mais firme.
Tomando-se as idéias construtivistas aplicadas à educação, diríamos, num primeiro momento, ser de todo impossível alfabetizar uma criança cega dentro de tais moldes. De maneira inversa a da criança vidente que incorpora, assistematicamente, hábitos de escrita e de leitura desde muito cedo, a criança cega demora muito tempo a entrar no universo do “ler e escrever’’. O Sistema Braille não faz parte do dia-a-dia, como um objeto socialmente estabelecido. Somente os cegos se utilizam dele. As descobertas das propriedades e funções da escrita tornam-se impraticáveis para ela.
As crianças cegas só tomam contato com a escrita e com a leitura no período escolar. Esse impedimento, sabe-se, pode trazer prejuízos e atrasos no processo da alfabetização. É a hora da educação fazer-se mais forte e cumprir com seus reais objetivos: abrindo frentes de conhecimento, suprindo lacunas, minimizando carências.
Os professores que seguem a linha construtivista consideram até certo ponto desnecessários exercícios prévios, que preparam o educando para ingressar no processo de alfabetização propriamente dito.
Eles não acreditam na chamada “prontidão para a alfabetização”.
O que deve ficar claro, entretanto, é que no caso da educação de crianças cegas esse procedimento não pode ser adoptado. Como já foi mencionado, o desenvolvimento global de uma criança cega requer técnicas e recursos especializados. Dentro do processo educacional de crianças cegas, é importante que sua evolução seja acompanhada de forma precisa e venha a propiciar realmente uma evolução, fazendo-a adquirir um grau mais alto de eficiência. Por isso, nessa fase, dá-se grande ênfase ao desenvolvimento de um conjunto de habilidades que são pré-requisitos para a leitura e a escrita do Sistema Braille.
Capacitar uma criança não é condicioná-la, transformando-a num ser automatizado, com respostas previsíveis e resultados esperados. A capacitação ressaltada nasce da independência do perfeito domínio de si mesmo. Quando se fala na importância de desenvolver capacidades básicas, fala-se da finalidade máxima da educação especial: dar ao indivíduo portador de qualquer deficiência as condições essenciais para torná-lo um ser harmónico, uma pessoa plena, um homem com consciência de si mesmo.
Esses pré-requisitos são trabalhados a partir das dificuldades geradas pela própria cegueira. Assim, ao acionarem-se mecanismos capazes de mobilizar estruturas internas, pode-se: ampliar movimentos corporais, fortalecer músculos, refinar percepções, estimular memória e amadurecer condutas.
Para o alfabetizador conquistar êxito em sua tarefa é fundamental que seu trabalho se revista de inúmeros aspectos: conteúdos bem definidos, métodos e técnicas adequados, material didático apropriado, enriquecimento de informações reais, liberdade de criação e de expressão.
Não há uma receita pronta e infalível para educar esta ou aquela criança. O alfabetizador tem de conhecer o educando que tem diante de si e sobre o qual recai sua atenção pedagógica. No preparo e na coerência da prática docente pode-se encontrar solução para grandes problemas.
http://deficienciavisual2.com.sapo.pt/txt-BD.h
Na Turma da Mónica surgiu uma nova personagem. No n.º 221, Mónica, Cebolinha, Cascão, Magali e Marina dão as boas vindas à nova personagem Dorinha, uma deficiente visual.
Segundo Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mónica, Dorinha mostrará aos amigos uma nova maneira de ver a vida: "Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".
Dorinha aparece em sua primeira historinha com roupas "fashion", corte de cabelo moderno, óculos escuros e com uma bengalinha na mão. A garota só anda acompanhada de seu cachorro labrador, chamado Radar, que lhe serve de guia. Extrovertida, ela logo faz amizade com a turma e decide brincar com os novos amigos, surpreendendo todos com sua capacidade de sentir o mundo através do tacto, da audição e do olfacto.
O nome de Dorinha foi escolhido em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão na juventude e não se abateu: enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com a sua Fundação Dorina Nowill, que auxília cegos de todo Brasil.
Mauricio de Sousa decidiu abordar o tema em suas historinhas para mostrar que as crianças cegas têm a mesma capacidade de aprender, sentir e brincar que as outras.
in Portal da Retina - Jan 2005tm
Segundo Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mónica, Dorinha mostrará aos amigos uma nova maneira de ver a vida: "Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".
Dorinha aparece em sua primeira historinha com roupas "fashion", corte de cabelo moderno, óculos escuros e com uma bengalinha na mão. A garota só anda acompanhada de seu cachorro labrador, chamado Radar, que lhe serve de guia. Extrovertida, ela logo faz amizade com a turma e decide brincar com os novos amigos, surpreendendo todos com sua capacidade de sentir o mundo através do tacto, da audição e do olfacto.
O nome de Dorinha foi escolhido em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão na juventude e não se abateu: enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com a sua Fundação Dorina Nowill, que auxília cegos de todo Brasil.
Mauricio de Sousa decidiu abordar o tema em suas historinhas para mostrar que as crianças cegas têm a mesma capacidade de aprender, sentir e brincar que as outras.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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